domingo, 11 de janeiro de 2009

Israel na França carolíngia


A Septimania - atual Languedoc-Roussillon - foi dominada pelos romanos como região ocidental da Gallia Narbonensis até 462, quando passou aos visigodos e a seu rei, Teodorico II.
O duque ou marquês da Septimania Guilherme de Gellone (*ca 755/65 - 28/5/812 Gellone) foi personagem de uma das mais antigas canções de gesta, poesia épica surgida no início da literatura francesa.
Era filho de Alda (ou Aldana) Martel (*ca 734 - 804), esta fª de Carlos Martel e de sua concubina Rotaide. Alda era c.c. Makir Teuderic (*ca 720/30 Babilônia - antes de 804), recebido por Carlos Magno e agraciado com o título de "rei dos judeus". Descendente da linhagem dos exilarcas da Babilônia, iniciada em David (1085 a.C. - †1015?), rei de Judá e rei de Israel. C.c. (10ª) Betsabéia (Bathsheba, Bath-shu'a bat), viúva de Urias, o Hitita e fª de Amiel, o Gilonita; n. de Ahitophel o Gilonita, que se enforcou por não suportar a revolta de Absalom contra David. Entre Makir e David, contam-se 67 gerações.
Dinastias poderosas da região de Narbonne e Carcassonne descendem desse casal Makir/Alda, com nomes como Melgueil, Montpellier, Anduze, Foix, etc.
Famílias portuguesas e brasileiras como os Arruda Botelho, Borges (do Rui Borges), Dantas (de Antas), Cabral e outras trazem ao presente a linhagem de Makir.
Este humilde escriba dista 47 gerações de Makir Teuderic, por diversos ramos.


domingo, 9 de setembro de 2007

MRCA ou MRAC - Primeira parte

A expressão "Most Recent Common Ancestor" (com sigla MRCA ou, em português, "Mais Recente Ancestral Comum" - MRAC) tem ganhado destaque em função das pesquisas com DNA, procurando determinar em que época teriam vivido nossos ancestrais comuns cronologicamente mais próximos. (Falei um pouco sobre o assunto num post anterior - vide http://genealogiaantiga.blogspot.com/2007_06_04_archive.html).


Apenas por curiosidade, um casal que viveu entre o final do século 17 e meados do século 18 é o par ancestral comum mais recente de todas as casas reais européias "vivas": trata-se de Johann William Friso (ou Jan Willem, na grafia original; *4/8/1687 - 14/7/1711 afogado), príncipe de Nassau-Dietz e de Orange (1702), progenitor da nova linha Nassau-Orange, e de sua mulher (casaram em 26/4/1709) Marie-Louise Hesse-Kassel (*1688 - 1765).


segunda-feira, 27 de agosto de 2007

ANAC, Churchill e o FEBEAPÁ

















Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto), se estivesse vivo, certamente colheria esta pérola para seu "Festival de Besteira que Assola o País", ou FEBEAPÁ. Denise Abreu, de recente, triste e efêmera notoriedade em função dos erros praticados na ANAC, órgão do qual é diretora, e de um charuto que fumava no momento em que o país experimentava um apagão aéreo, declarou que Churchill, este sim fumava charuto e veio de família humilde e nem por isso deixou de ser grande estadista.

Além da absurda pretensão, insinuando que o fato de fumar charuto não a privaria, nem a Churchill, de ser "grande estadista", dizer que o Primeiro-Ministro era "de família humilde" foi demais para meus órgãos dos sentidos, que quase decretaram falência múltipla na mesma hora em função da monumental demonstração de ignorância da História.

Winston Leonard Spencer Churchill (30/11/1874 Palácio Blenheim, Woodstock, Oxfordshire - 24/1/1965 Londres) era neto do 7º duque de Marlborough e herdeiro da família Spencer, que acrescentou o Churchill ao sobrenome no final do século 18.







Ao lado, o humilde lar natal de Churchill, Blenheim, o maior palácio da Grã-Bretanha, construído entre 1705 e 1722 para o 1º duque de Marlborough.



Muitos se lembrarão desse sobrenome em associação com a Princesa Diana, née (como diziam os colunistas sociais) Spencer. Eram primos, embora não muito próximos: elos comuns, além dos Spencer, incluíam o primeiro conde de Uxbridge e Jane Champagne; o 4º duque de Bedford e Lady Gertrude Leveson-Gower; o 3º conde de Sunderland e Lady Anne Churchill (irmã do 1º duque de Marlborough); e o 1º conde de Bessborough e Sarah Margetson. Os príncipes Harry e William descendem de Arabella Churchill, outra irmã do 1º duque de Marlborough, e todos eles - Churchill, Diana e os príncipes reais - descendem de Henrique VIII, por Mary Boleyn.

Espero que outros puderosos do Brasil pensem um pouco mais antes de tentar fazer comparações desse quilate...

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Marcelino de Carvalho


Marcelino foi cronista social durante muitos anos em São Paulo, autor de diversos livros e manuais de etiqueta e de gastronomia, e morador ilustre do Edifício Esther, na Praça da República. Tinha uma coluna sobre vinhos no Shopping News e deleitava seus leitores com a descrição dos almoços na "Pensão Humaitá", nome que os amigos davam à casa do historiador Yan de Almeida Prado, participante da Semana de Arte Moderna de 1922, cuja adega era legendária.

Nascido Antonio Marcelino de Carvalho Filho, era irmão mais velho de Paulo Machado de Carvalho, notável por comandar a seleção brasileira de futebol da Copa de 1958. Entre seus parentes mais conhecidos em São Paulo, além do "Marechal da Vitória", contam-se personalidades como seu primo Alcântara Machado (autor de Brás, Bexiga e Barra Funda, entre outros) e seu avô Brasílio Machado (professor de Direito Comercial na Faculdade de Direito).
Embora não seja meu parente próximo - mas muitas vezes aparentado, à distância, como a maioria dos paulistas - julgo de bom-tom lembrá-lo em meu blog.

É a seguinte a ascendência de Marcelino de Carvalho (Silva Leme, GP, Vol. 8, p. 527 et passim):

1. Antonio de Oliveira, cavaleiro fidalgo, primeiro feitor da Fazenda Real de S. Vicente, capitão-mor governador dessa Capitania (1538). Trouxe depois (1542) sua mulher Genebra Leitão de Vasconcelos, com vários filhos, dentre os quais:

2. Mariana Leitão de Vasconcelos, c.c. (Santos) Diogo Arias de Aguirre (*Lisboa), fº de João Martins de Aguirre, c.c. (Lisboa) Isabel de Araújo Barros (fª de Duarte de Barros de Araújo); n.p. de Diogo Fernandes Martinez e de Isabel Rodriguez de Ribera. Tiveram:

3. Mariana de Vasconcelos Aguirre, c.c. Antonio de Aguiar Barriga (*Portugal), governador da Capitania de S. Vicente, pais de:

4. Mariana de Vasconcelos, c.c. Antonio Varejão de Mendonça, fº de Pedro Gonçalves Varejão e de Catarina de Mendonça; tiveram:

5. Maria de Vasconcelos (*Santos – †1755 Guaratinguetá), c.c. seu primo Agostinho Machado Fagundes de Oliveira, adiante, o.a.g.

2. NN de Oliveira, pai de:

3. Domingos de Oliveira Leitão (†1691), c.c. Ana da Cunha (fª de Manuel da Cunha, da Ilha de S. Miguel, e de Catarina Pinto), com:

4. Genebra Leitão de Vasconcelos (†Mogi das Cruzes), primeira mulher de Agostinho Machado Fagundes (†1718), fº de João Machado Fagundes e de Maria Cardines. Pais de:

5. Agostinho Machado Fagundes de Oliveira (†1716 c.t.), c.c. Maria de Vasconcelos, acima. Pais de:

6. Francisca de Vasconcelos, c.c. o capitão José Tavares da Silva (*Ilha de S. Miguel), pais de:

7. Francisco José Machado de Vasconcelos (*Guaratinguetá), capitão em Guaratinguetá, c.c. Ana Pinto da Silva Sais, com a seguinte ascendência:

1. Antão Leme (*Funchal), pai de:

2. Pedro Leme (*Funchal – †3/1600 São Paulo, casa de Brás Teves), c.c. (2ª) Luzia Fernandes, pais de:

3. Leonor Leme (*ca 1540 Óbidos, Portugal – †após 1/1633 São Paulo c.t.), c.c. Brás Teves, pais de:

4. Lucrécia Leme (†1/7/1641 ou 1645 São Paulo c.t.), c.c. seu tio Fernando Dias Pais, pais de:

5. Pedro Dias Pais Leme (†1633, sepultado na capela-mor da Igreja do Carmo), c.c. Maria Leite, pais de:

6. Potência Leite, que casou 1º com Pedro Taques de Almeida e depois com Manuel Carvalho de Aguiar, adiante, o.a.g.

4. Pedro Leme (*1560/70 S. Vicente), c.c. (1ª) Helena do Prado, fª de João do Prado e de Filipa Vicente. Com:

5. Lucrecia Leme, c.c. Francisco Rodrigues da Guerra (*Castelo de Vide, Portugal), pais de:

6. Ana da Guerra, c.c. Domingos de Brito Peixoto (fº de Domingos de Brito Peixoto e de Sebastiana da Silva), pais de:

7. Maria de Brito e Silva (*Santos), c.c. o capitão-mor governador de S. Vicente e de S. Paulo Diogo Pinto do Rego (*Madalena, Lisboa), fº de Antonio Pinto do Rego/Isabel, n.p. de Manuel Pais da Costa (governador do reino de Angola)/Francisca do Rego Pinto e n.m. de Paulo Rodrigues Brandão/Catarina Pais; pais de:

8. Ana Pinto da Silva (*Santos), c.c. André Cursino de Matos (*Cascais), fº do cavaleiro fidalgo José Monteiro de Matos e n. de Antonio Monteiro de Matos. Pais de:

9. Maria Monteiro de Matos, c.c. o sargento-mor João Batista Sais (*Portugal – 1757 S. Paulo, fº de Vicente Sais e de Ana Rosa), pais de:

10. Ana Pinto da Silva Sais (*Santos), c.c. Francisco José Machado de Vasconcelos, 7 acima.

Voltamos ao casal Francisco José/Ana. Tiveram:

8. Sargento-mor Francisco José Machado (*Juqueri), c.c. (1785 Curitiba) Ana Esméria da Silva, cuja ascendência é a seguinte:

1. Baltazar de Morais Dantas, c.c. Brites Rodrigues Anes, pais de:

2. Ana de Morais Dantas, c.c. Pantaleão Pedroso, fº de Estevão Ribeiro Baião Parente e Madalena Fernandes Feijó de Madureira; com:

3. Maria de Morais (†1663 S.Paulo), c.c. (1º) Domingos de Abreu Pereira (†1625 S. Paulo); pais de:

4. Sebastiana Ribeiro de Morais, c.c. Vitor Antonio de Castro Novo (†1658); pais de:

5. Serafina de Morais (†antes de 1686), c.c. o capitão Francisco Barbosa de Aguiar; com:

6. Manuel Carvalho de Aguiar (*Ponte de Lima), c.c. Potencia Leite, retro, pais de:

7. Manuel Carvalho de Aguiar (†1752 S. Paulo), c.c. Francisca da Silva Teixeira (*Santos - †1731),[1] pais de:

8. Isabel Ribeiro de Aguiar, c.c. Antonio Gonçalves Ferreira (*Itanhaém), pais de:

9. Córdula Maria de Jesus (*Santos), c.c. o capitão Salvador Gomes Ferreira (*Tondela, Viseu), com:

10. Ana Esméria da Silva (*Santos), c.c. Francisco José Machado, retro.

Francisco José e Ana Esméria foram pais de:

9. Brigadeiro José Joaquim Machado de Oliveira (†1867 S. Paulo), c.c. Leocádia Câmara Lima, pais de:

10. Brasílio Augusto Machado de Oliveira, c.c. Maria Leopoldina de Souza, fª de Cristóvão Félix do Amaral Gurgel e de Domotila de Souza Amaral. Pais de:

11. Brasília Machado, c.c. Antonio Marcelino de Carvalho, fº de Antonio Marcelino de Carvalho e de Carolina Pinto. Pais de Estela, Paulo, Maria e do segundo:

12. Antonio Marcelino de Carvalho Filho (*ca 1900), "Marcelino de Carvalho", o último gentleman.

[1] Fª do capitão-mor Gaspar Teixeira de Azevedo (*Baião, Porto, Portugal), governador da capitania de S. Vicente e S. Paulo (1697), e de Maria da Silva; n.p. de Manuel Afonso Gaia (*Santos) e de Maria Fernandes Figueira (*Itanhaém, fª de Antonio Gonçalves Figueira/Inês Lamin, n.p. de Antonio Gonçalves/Luciana Tinoco, esta fª do povoador de S. Vicente Francisco Rodrigues Tinoco) e n.m. de Isabel da Ribeira (c.c. 1642 S. Paulo) Domingos da Silva dos Guimarães (*Macieira, Lamego); b.p. de Manuel Afonso Gaia, c.c. (Santos) Maria Nunes de Siqueira (1667 Santos), fª de Pedro Nunes de Siqueira (fº de Antonio de Siqueira e de Vitória Nunes Pinto); b.m. de Amador Bueno de Ribeira e de Bernarda Luiz, e, por Domingos da Silva dos Guimarães, b.m. de Gaspar Fernandes, senhor do morgado do Cativo (fº de Luiz Fernandes de Azevedo), e de Maria Francisca de Castro (fª de Gonçalo de Maçoulas e Castro).

quinta-feira, 12 de julho de 2007

El Cid Campeador


Um dos mais famosos personagens da História medieval foi Rodrigo Diaz de Bivar, "El Cid" ("senhor", em árabe; *ca 1043 Burgos – †10/7/1099 Valencia), conde de Valencia. Os autores muçulmanos dão-lhe o apelido de Campeador, Desafiador ou Campeão. Foi c.c. (14/7/1074) Jimena Diaz de Oviedo, de controvertida ascendência.

Líder da Reconquista (que pôs fim aos 700 anos de ocupação moura na Península Ibérica), foi imortalizado no cinema por Charlton Heston, que fez seu papel no filme El Cid de 1961. A literatura também foi pródiga em títulos a seu respeito, e o mais famoso texto deve ser Cantar de mio Cid, um cantar de gesta de autor desconhecido que narra façanhas heróicas inspiradas nos últimos anos de vida de El Cid, escrito por volta de 1200.
Onze gerações distanciam Rodrigo de Pedro, duque da Cantábria, cuja ascendência também é controvertida. Em meu livro, indico a linhagem clássica, segundo a qual ele seria fº de Flávio Ervígio/Luibigotona, n.p. de Ardabasto Balthes/Glasvinda; b.p. de Atanagildo II/Flávia Juliana, ele com ascendência nos reis visigodos.
Já C. Settipani descarta Ervígio como pai de Pedro. Ele sugere esta linha: Benedito e Elesinda tiveram Divigra e Osícia. Esta c.c. Savaric, pais de (e.o.) Gelvira. Divigra c.c. Agila ou Aquilo, conde de Liebana, pais de Dídaco, que c.c. Gelvira retro, sendo pais de Pedro, duque da Cantábria.
São trinta e cinco gerações a separar-me, em média, do famoso cavaleiro. Nunca me esqueço de ter ouvido, quando menino, a história de que o Cid, morto em combate, foi amarrado à sela de seu cavalo andaluz Babieca, com o escudo em posição e a espada erguida, e conduziu seus homens ao campo inimigo. Segundo a lenda, o rosto do Cid podia ser visto pelo visor do elmo, iluminado pelo branco da roupa de seus cavaleiros e dos estandartes que estes portavam.
A visão espectral de um silencioso herói causou pânico entre os mouros, que diziam que El Cid teria ressuscitado de entre os mortos, e os espanhóis os derrotaram facilmente. Babieca nunca mais foi montado e morreu dois anos depois, com 40 anos.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Iesus Nazarenus Rex Iudeorum

Outro líder e mestre espiritual foi Jesus, o Cristo, cujo nome na época era Jeshua bar Joshua. Livros como O código da Vinci têm mencionado a possibilidade - herética, para alguns - de que Jesus teria se casado com Madalena, tendo geração que desembocaria nos merovíngios e depois em Carlos Magno, entre outras linhagens.


Sessenta e cinco gerações, em média, me separam de Jesus, nessas hipotéticas genealogias (que percorrem principalmente as casas reais européias). Se observarmos que de Ismael (ver o post sobre Maomé) até Jesus são 58 gerações, e de Ismael a Maomé são 60 gerações, então esses dois líderes espirituais eram primos em... bem... ah, calcule você. Esses parentescos longínqüos me desanimam!


Para alguns, a inscrição I.N.R.I. foi uma provocação de Pilatos, mas se formos levar em conta a genealogia apresentada na Bíblia, Ele seria de fato o rei de Israel.


Bem, vamos a algumas suposições.


José (*44 a.C. – †23), c.c. Maria, pais de:


Jesus, o Cristo (*1/3/7 a.C. Belém, minha hipótese de data de nascimento). C.c. Maria Madalena (†63 St. Baume, Provença), suma sacerdotisa de Dan. Pais de:


118-1. José, o Ramateu, ou Josephes (*44 Provença), pai de:

119-1. Josué el-Harami, pai de:


120-1. Aminadab, rei do Graal, c.c. Eurgen, c.g.


119-2. Jasna "o Filisteu" (Piliste), pai de:


120-1. Siarclus (Siarklotus), c.c. Eurgain, pais de:

121-1. Emanuel, pai de:


122-1. Enciede (Encride), pai de:


123-1. Othrag, pai de:


124-1. Maxime (Maximus), pai de:


125-1. Llebryn (Liubuirnus, Luibuirne, Lleuborn), pai de:


126-1. Cornodd (Cornuithus, Cornuithe, Karnot), pai de:


127-1. Meurig (Meuric), pai de:


128-1. Otta, pai de:


129-1. Marchudd, pai de:


130-1. Oidisse, pai de:

131-1. Photaighe (*ca 348), padre na Gales romana, pai de:

132-1. Calpúrnio da Bretanha, decúrio e diácono, c.c. NN de Gales (que alguns dizem chamar-se Concessa e que seria parente de S. Martim de Tours; *ca 378). Pais de:

133-1. Darerca verch Calpurnius, irmã de São Patrício, patriarca da Irlanda; c.c. (2ª) Conan Meriadog, o.a.g.


130-2. Gwrthryw (ca 383), primeiro rei de Garthmadrun, pai de:

131-1. Gwraldeg (Gwroldeg), príncipe de Garthmadrun, último da linhagem masculina, pai de:


132-1. Morfudd (Morvitha), herdeira de Garthmadrun, c.c. Tudwal ap Anwn, o.a.g.


118-2. Jesus "o Justo", pai de:


119-1. José bar Jesus (Ramateu), pai de:


120-1. Ameshas Spentas, pai de:

121-1. Teófilo (†181), pai de:


122-1. Narciso (211), pai de:

123-1. Ipromorus, pai de:

124-1. Flammulus, pai de:

125-1. Tytalus, pai de:

126-1. Pamphilus (†309), pai de:

127-1. Máximo, pai de:

128-1. Patrício Quiríaco, pai de:

129-1. Magus Cyricus Ignis, pai de:

130-1. Quintus Tarus, c.c. (supõe-se) Argota. A respeito de Quintus Tarus, encontrei em uma lista de discussão sobre genealogia e história antiga este comentário: "A mãe de Meroveu teria se unido a uma besta marinha chamada de Quintitaur", confirmando assim esta associação. Na linhagem tradicional para Meroveco ou Meroveu, Argota figura como avó paterna e não mãe de Meroveu.

terça-feira, 26 de junho de 2007

O Profeta Maomé


Maomé (Muhammad Sallalahu Alaihi Wa Sallam ibn Abdullah; *22/4/569 Meca – †8/5/632 Medina), o Profeta, c.c. (595) Khadija bint Khuwaylid, sua parenta. Sessenta gerações separam Maomé de Ismael, fº de Abrão e de Hagar. Fundador do Islã, é considerado um dos principais mestres e líderes religiosos da História.

No Brasil, entre outros, estão em sua linha descendente Gonçalo Vaz Botelho, os Baião, Pascoal Leite Furtado, os Antas (depois Morais Dantas), os descendentes de Rui Borges (pelo casamento com Antonia Teles de Menezes, da linhagem do Profeta), os Soutomaior, os Maia, os Homem d'el-Rei e outros.

Estou a 51 gerações de Maomé, em média. Segundo Mark Humphrys, genealogista e professor de Ciência da Computação na Universidade de Dublin, o Profeta deve estar presente na árvore de todos os habitantes do mundo ocidental. Não que me preocupe, mas parece que existe um salvo-conduto para os descendentes do Profeta.
Quem mata um deles sofre o pior dos castigos ao morrer. (A rainha Elizabeth mandou atualizar sua árvore para mostrar seu parentesco e escapar de eventuais fattwas; a linha dela proviria de Zaida/Isabel, uma das mulheres de Afonso VI de Castela, com quem teve filhos.)